Era suave e era quente
Aquele ar que me envolveu
Veio do nada e foi em frente
Um olhar que anoiteceu
Me fiz sujeito à sensação
Me vi de um jeito inesperado
Calor no peito, palpitação
E num instante fiquei tão triste
Na madrugada, acordei solito
E o tico em riste
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Sobre caminhos e calmantes
Passavam os meses, dia a dia
Eu encarava as cortinas,
escancarava as retinas,
e nem um poema eu fazia
Passava o ano, mês por mês
e uma de cada vez
cutucavam-me as questões
"Quem sois? Pra onde vais?"
Num balanço insustentável,
seguia meu passeio, meu caminho
calando em mim cada questão
que não se respondia,
ao engolir em seco
mais uma bolacha maria
Eu encarava as cortinas,
escancarava as retinas,
e nem um poema eu fazia
Passava o ano, mês por mês
e uma de cada vez
cutucavam-me as questões
"Quem sois? Pra onde vais?"
Num balanço insustentável,
seguia meu passeio, meu caminho
calando em mim cada questão
que não se respondia,
ao engolir em seco
mais uma bolacha maria
Assinar:
Comentários (Atom)