Passavam os meses, dia a dia
Eu encarava as cortinas,
escancarava as retinas,
e nem um poema eu fazia
Passava o ano, mês por mês
e uma de cada vez
cutucavam-me as questões
"Quem sois? Pra onde vais?"
Num balanço insustentável,
seguia meu passeio, meu caminho
calando em mim cada questão
que não se respondia,
ao engolir em seco
mais uma bolacha maria
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