sábado, 20 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
Seguindo a Canção
Se eu pudesse trapacear,
tudo seria mais fácil
Mas me colocaram em um jogo
E nunca explicaram as regras
E nisso eu faço papel de bobo
pintando saltos e passos de dança
Num véu de vazio e trevas
Se houvesse uma estrada
e eu a tivesse de atravessar,
tudo faria mais sentido.
Eu pintaria uma faixa de segurança
num asfalto colorido
com cores quentes e frias
Uma estrada entre campos floridos
com flores e grama macia
E um dia eu percebo
Que já estou do lado certo
Indo rumo ao mistério
Eu tenho alguém por perto
E assim, andando de mãos dadas
O aqui parece boa idéia.
Seguimos chutando as pedrinhas
pela longa beira da estrada
tudo seria mais fácil
Mas me colocaram em um jogo
E nunca explicaram as regras
E nisso eu faço papel de bobo
pintando saltos e passos de dança
Num véu de vazio e trevas
Se houvesse uma estrada
e eu a tivesse de atravessar,
tudo faria mais sentido.
Eu pintaria uma faixa de segurança
num asfalto colorido
com cores quentes e frias
Uma estrada entre campos floridos
com flores e grama macia
E um dia eu percebo
Que já estou do lado certo
Indo rumo ao mistério
Eu tenho alguém por perto
E assim, andando de mãos dadas
O aqui parece boa idéia.
Seguimos chutando as pedrinhas
pela longa beira da estrada
terça-feira, 9 de novembro de 2010
O Toque, o Tato, as Gotas de Chuva Humana
Desfizeram a paisagem
De tanta foto do mesmo lugar
E nem a onda é novidade
Pra quem nunca viu o mar
Nosso presente corre de lado
Como gotas de chuva humana
Voa idéia, voa recado
Voa imagem transmitida
Mas para o tato não há saída
Asas de aço, obras de deus
Ainda vão achar a cura
Pra distância, para o toque
No metal que a mão segura
Mas o poema será lenda
E um gráfico expressará o amor
E uma estátua de ferro e cimento
O homem vai chamar de flor
De tanta foto do mesmo lugar
E nem a onda é novidade
Pra quem nunca viu o mar
Nosso presente corre de lado
Como gotas de chuva humana
Voa idéia, voa recado
Voa imagem transmitida
Mas para o tato não há saída
Asas de aço, obras de deus
Ainda vão achar a cura
Pra distância, para o toque
No metal que a mão segura
Mas o poema será lenda
E um gráfico expressará o amor
E uma estátua de ferro e cimento
O homem vai chamar de flor
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Véu
Vim e vou,
Fui e sou:
Divisão ou proteção
Pálpebra para a retina,
Salvadora e velha cortina,
estendida em frente ao palco
Pintura na parede sem cor,
Eu refugio a cada ator
Salvação e maldição
Vim e vou,
Fim eu sou.
Fui e sou:
Divisão ou proteção
Pálpebra para a retina,
Salvadora e velha cortina,
estendida em frente ao palco
Pintura na parede sem cor,
Eu refugio a cada ator
Salvação e maldição
Vim e vou,
Fim eu sou.
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