Se o braço forte se cansa,
E a perna teme a andança,
Quem seria atrevido
De declarar-se nunca vencido?
Quem iria imaginar
Que por trás de olhar tão seguro
O heróico cavaleiro da luz
Treme e teme o escuro?
O elmo ornamentado
do guerreiro sorridente
Quando acaba por ser virado,
é uma triste lua crescente.
Mas não se deve temer, agora.
Ainda de pé, está o escudeiro.
Forte da mente, de dentro pra fora,
ajudará a erguer o triste cavaleiro.
E quando as nuvens negras forem embora,
e o alegre alegrar se refizer inteiro
poucos terão lido este curto trecho
mas quem souber sorrir viverá o desfecho.
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